7 de setembro de 2010

É fácil ser imperfeito

É curioso que por mais que tente escrever aqui com regularidade, pior é. Uma das coisas que me impede de escrever é o medo de errar. Seja no que for.

E para mim é muito fácil errar. Basta o seguinte exemplo para demonstrar o que é para mim um erro ou algo imperfeito: começar a escrever um post sempre da mesma maneira.

Neste blogue, nem tenho perdido muito tempo a pensar nisso. Mas posso dar-vos um exemplo concreto do que é começar algo sempre da mesma maneira e portanto sem variar. Reparem então no programa de rádio Governo Sombra. O coordenador do programa é Carlos Vaz Marques, e ele começa cada programa da mesma maneira, sempre! "Esta semana...", "Esta semana...", "Esta semana...". Isto irrita-me verdadeiramente! Será que ele tinha de começar todos aqueles programas da mesma maneira?! Bom, dantes ele tinha outra maneira; dizia sempre, "Viva sejam bem-vindos", "Viva sejam bem-vindos", "Viva sejam bem-vindos". Cada vez que começava o programa era certo que só iria ouvir da boca dele palavras novas a seguir a um "Viva sejam bem-vindos"... Aquilo já nem pareciam palavras distintas, parecia antes um som estranho e complexo.

E é este tipo de pormenores a que chamo de imperfeição.

Aparte: Imperfeito foi também este post em comparação com os outros. Não me importei tanto com as imperfeições do texto. Refiro-me à escrita em geral: às vírgulas, ao vocabulário, à estrutura do texto, etc. Mas pelo menos escrevi algo e consegui arranjar coragem para publicar. :)

30 de abril de 2010

Doze meses de Blogue, dez posts

Passa tanto tempo entre cada post que até me arrepio. É com cada "buraco" pior que o anterior...

Caras pessoas, o blogue do Jorge fez entretanto um ano. Se ele se apercebe que tem um blogue já com um ano e com uma média de 0,8 posts por mês é capaz de lhe chegarem as lágrimas aos olhos. Nem uma dúzia de posts...

Com isto eu poderia achar que o Jorge não tem muita coisa para dizer ao mundo. É que até podia ser o mundo que não quisesse saber o que ele tem para dizer, mas não. O mundo comentou setenta por cento de tudo o que ele disse! Não sabem o quanto ele ficará contente quando lhe falar nesta estatística. Ele não consegue ficar indiferente assim que recebe um comentário. Lê e responde praticamente a todos, tenta descobrir os comentadores anónimos ou visita os que têm blogues. Enfim, ele quer saber tudo o que as pessoas pensam acerca dele e do que escreve e tendo em conta a pessoa que está por detrás do comentário.

Entretanto vou ver se o encontro para lhe dizer que tem mais um post no blogue e que a partir deste momento podem chegar novos comentários!

16 de fevereiro de 2010

Tenho um blogue inteiro na cabeça que não consegue sair!

É mesmo verdade, existe um blogue na minha cabeça. E o problema é que não tem fim e já não consigo avistar o seu início.

Escrevo praticamente sobre tudo e quase todos os dias, senão todos, mas ninguém o lê a não ser eu. Não há nada que escreva sem um comentário meu a contradizer com argumentos de igual peso aquilo que acabo de escrever. Cada escrita gera uma batalha de neurónios que não para. Provavelmente nem é uma batalha, assemelha-se antes a uma guerra que tudo indica ser possível de abrandar quando uma mulher da minha década senão da debaixo estender os seus lábios até à mais pequena fracção de distância dos meus e aí eu juro avançar o que faltar para ser como um pássaro durante um tempo que mesmo sendo pequeno será vivido até que se apague o último neurónio.