6 de dezembro de 2009

"Tudo que faço ou medito"

Ora aqui está um poema de Fernando Pessoa que tinha entalado na garganta. Quando o li há umas semanas fiquei maluco a pensar como podia haver poema que me identificasse de maneira tão perfeita.

Hoje, véspera de teste de português, na minha revisão, redescobri o bendito e pensei: tenho que por isto no blogue! Boa deixa para o reavivar e poupar palavras (muitas!).

Aqui fica então o dito cujo com o meu obrigado a Fernando Pessoa (ortónimo) :P

Tudo que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.

Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço -

Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.

1 de novembro de 2009

Exame de Código já é passado! Próximo!

Muito Feliz! É o sentimento mais recente. Feliz só, não chega.

Na quinta-feira passada, 29 de Novembro, passei com sucesso no Exame de Código (uma resposta errada). Foi uma grande surpresa, dado que os resultados dos testes de treino andavam muito aquém do necessário para passar. Cheguei mesmo a errar sete questões uns dias antes!

Nesse dia, ainda antes do exame, fiz mais dois testes. Num errei uma questão, no outro, errei duas. Esses resultados foram os melhores que tinha conseguido durante a semana o que me faz levantar a moral e ganhar confiança.

À tarde foi o exame. Era meio-dia quando parti da Almacoop (Almada) com mais sete pessoas, também para fazerem exame, com destino a Setúbal. Fomos todos numa carrinha da escola e apesar de praticamente ninguém se conhecer não foi razão suficiente para impedir que se falassem de temas como a 5ª edição do Salão Erótico de Lisboa (que se realiza este fim-de-semana). Achei ainda mais curioso ser uma mulher a dar início à conversa, e apesar de não ter participado nela, registei tudo com entusiasmo (como todo o homem).

Entretanto chegámos ao IMTT, antiga DGV (Direcção Geral de Viação), onde nos juntámos a mais umas 10 pessoas, vindas de outras escolas, que se preparavam para fazer o mesmo que nós. Começamos a entrar para a sala de exame. Havia computadores para todos e portanto começamos todos ao mesmo tempo. Para quem não sabe, o exame é composto por 30 questões de escolha múltipla e 30 minutos para responder.

O exame correu-me sem sobressaltos e com concentração. Numa primeira leva respondi às que tinha a certeza de estarem correctas, evitando mais tarde confundir com as respostas sem certeza. E só depois, com mais tempo para pensar, respondi às restantes. Foi importante distribuir bem o tempo o que permitiu rever várias vezes. No final ainda esperámos 5 minutos até que a examinadora nos desse a qualificação. Nessa altura estava um bocado nervoso apesar de achar que tinha corrido bem, mas como nem sempre é razão para garantir bons resultados não me quis convencer que estava tudo controlado.

A examinadora referiu que iria dizer primeiro os nomes de quem tinha sido aprovado e depois os que não tinham sido. E foi aí que comecei a desesperar, mesmo! Já tinham passado mais de uma dezena de nomes e nada. Até que ele diz "e" (dando a entender que era o último nome dos aprovados): Jorge Tuna! Grande suspense mas tudo acabou bem. A vida é bela!


Mais doloroso foi passar no teste de código que referi no post anterior. Esse teste servia de "passaporte" para começar com as aulas de condução. Mas em Setembro lá consegui aprovar-me. :-)

Desde então tenho ido às aulas de condução ininterruptamente. Na sexta-feira passada foi a minha 17ª aula (faltam 15 para fazer as 32 obrigatórias) estando a ir três vezes por semana (é a disponibilidade do instrutor). No entanto queria mesmo evitar passar o prazo de dois anos que tenho para fazer a carta (termina no início de Janeiro), o que acarretaria custos, testes médicos entre outros. Para isso, tenciono pedir Exame de Condução no começo de Dezembro e quem sabe (eu sei!) passar também a condução à primeira.

Bom, já me alonguei mais do que queria. Tenho também outras coisas a tratar, tão ou mais importantes, como é a escola que neste momento deve ser a prioridade máxima.

28 de agosto de 2009

Aulas de Código e Início à Estrada

Eu sei que pode parecer milagre, mas a verdade é que já frequentei todas as aulas de código obrigatórias (28). A próxima tarefa a realizar será passar no teste de código do tema 1 para poder começar com as aulas de condução. No outro dia fui fazer este teste mas reprovei por uma unha. Graças a Deus que estes testes não são compromissivos, caso contrário já tinha desembolsado bom dinheiro, pois, no ano passado fiz este teste umas três vezes mesmo sem estudar e obviamente o resultado não chegou (talvez por saber que não pagava mais por isso).

Ontem aproveitei para fazer uma revisão geral à matéria do teste. Para quem não sabe, o livro do código de estrada está dividido em seis temas, sendo que o primeiro (o do teste que vou fazer) é muito maior que os outros. São 150 páginas só do primeiro tema num livro de 290.

Quanto aos testes em si, são muito semelhantes aos dos exames de código. São compostos por 30 perguntas de escolha múltipla (ou duas ou três alternativas) e 30 minutos para executá-lo. Depois de concluído, o computador permite, rever onde erramos.


Apesar de ainda não ter começado com as aulas de condução já experimentei algumas vezes conduzir com carros de familiares. Experimentei um monovolume com 5,10 metros de comprimento (não podia haver melhor começo, devo dizer) com caixa automática de 4 velocidades, uma carrinha tipo Audi A4 (era mesmo Audi A4 mas não convinha dizer) de 6 velocidades e um Honda Accord de 5 velocidades. Ah! e uma moto4 de 350cc.

De resto, e talvez o mais valioso, foi a experiência que tive em andar de karts no ano passado. Andei 4 vezes no Kartódromo Internacional de Palmela e uma no de Évora. Quanto a provas de kart só fiz uma (em Palmela) que por sinal correu bem no início (por ter ganho a Pol Position contra 20 jovens adultos para cima de 23 anos) e correu mal porque escolhi um capacete grande de mais o que permitiu que tivesse os óculos aos pinotes dentro do capacete obrigando o joca-joca a a ter que parar por mais que uma vez!

12 de agosto de 2009

Missão Cumprida!

Yes!!! Missão cumprida, menos uma aula de código por fazer! E o Professor nem me reconheceu, pudera, já passaram quase 15 meses...
Bom, o que interessa neste momento é acabar a carta o mais depressa possível, o prazo está a aproximar-se (inícios de Janeiro) e portanto nada pode falhar. Hoje e amanhã vou estudar para um teste que me autoriza a começar com as aulas de condução (sim, ainda não comecei com as aulas de condução) e pagar a última prestação da carta. Resta-me rezar para que a burocracia da escola de condução, da Direcção Geral de Viação e de todas as instituições ligadas ao processo de obtenção de Licença de Condução não demorem a tratar do assunto, caso contrário estou bem entalado.

Fiquem bem! :-)

11 de agosto de 2009

De volta!

Finalmente voltei! E finalmente, depois de mais de 14 meses, vou a mais uma aula de código (faltam-me 10 para pedir exame). Ainda nem acredito que é desta! Até estou com medo de ir e alguém me reconhecer, que vergonha. Ainda pensei em arranjar uma desculpa para todo este tempo, mas a única que me surgiu foi a da prioridade da escola, LOL. Acho que não tenho qualquer hipótese, isto é mesmo muito triste.

Durmam bem.

23 de março de 2009

Benfica-Sporting ou vice-versa (decidam vocês)

Não se habituem, mas cá vai :-)

Eu nem dou grande importância ao futebol (se lhe dessem menos eu daria mais certamente!), mas juro que cheguei a torcer por Lucílio Baptista! Tal como eu, Lucílio é cliente habitual (pelo menos era) num restaurante no Monte da Caparica – Cabrinha II – e por eu não ser, nem do Sporting nem do Benfica, fiquei do lado dele.

Lembro-me de na hora do lanche (Cerelac para os mais curiosos) olhar para a televisão e aperceber-me de uma antevisão do caneco! Era um jogo para disputar uma taça e as equipas eram Sporting e Benfica (ando tão desligado disto ;)) Viam-se helicópteros (tiveram de reabastecer e tudo!), jornalistas em diferentes pontos do estádio a fazer entrevistas, (tão repetitivas quanto conseguiam, devo acrescentar) enfim, tudo ao barulho para fazer aparato e mais não sei o quê. Em jogos destes já percebi a tradição…

Entretanto fui fazer umas coisas que já nem me lembro (nada de jeito garantidamente) e recordo-me de chegar à sala de estar, já no final da 1.ª Parte e perguntar quanto estava. 0-0 responderam. Logo a seguir fui jantar e comecei a prestar mais atenção. Na segunda parte o Sporting marca e pouco depois o pai do filho do Pedro Silva é acusado de mão na bola (ou braço, para vos ser sincero nem sei porque fazem tanta questão com o braço, com a cabeça fazem habilidades melhores!). Os árbitros estiveram que tempos a discutir, tanto com os auriculares como pessoalmente, (fiquei convencido de estarem a discutir o que era o jantar…era peru) se era ou não penalti. Nem percebi bem o porquê da discussão, eu com uma TV antiga e no quentinho vi que não era, eles no estádio com 18 câmaras não quiseram arriscar o visionamento das imagens, podiam perder contra a máquina. Parecia mesmo um desafio Homem vs Máquina!

Dali para a frente estive com o Sporting por uma questão de justiça. O Sporting não teve culpa de não conseguir remendar o erro do árbitro e acabou por perder.

Apesar de o Benfica ter “adquirido” a Taça fiquei com o cérebro reticenciado em relação ao jogo: o Sporting podia ter ganho se não houvesse penalti e o Benfica apesar da desvantagem, e consequente menor probabilidade de vitória, podia ainda assim ter empatado ou até ganho sem serem precisas grandes penalidades, e é aqui que entra o indecifrável destino.

20 de março de 2009

Matemática

O blogue ainda vai no início e isso faz-me sentir indeciso nas palavras (principalmente no começo de cada tópico ou post). Só um aparte: eu sei que o "post" representa cada episódio de texto que se escreve num fórum, blogue, etc... agora, e o tópico também serve? Não me admiro se ninguém responder, mas também não vou criar expectativas.;)

Avançando. O título de hoje vem como referência a uma insatisfação minha e de outros colegas, julgo eu:
O ministério da educação reforçou recentemente o número de testes intermédios a serem feitos na disciplina de matemática ao longo do ano lectivo. São agora três. O segundo foi entregue à dias e o que é facto é que pelo menos a nível de escola os resultados foram péssimos, o que veio contrariar o teste equivalente no primeiro período. Em quase trinta alunos houve apenas duas positivas, (juro que a minha memória não retém outra situação semelhante) um 10 e um 19 curiosamente.
Hoje parte da aula foi dedicada à discussão do teste. Pensou-se em fazer um teste de recuperação, mas como houve pessoal que temeu baixar a negativa (como é possível!) e ainda conseguiram meter-se na posição de quem tinha tido positiva (podiam baixar a nota) foi a gota de água para influenciar a decisão final: NÃO! Mas o que mais me admirou foi a professora insistir que o departamento exigia que os testes de recuperação fossem feitos por todos os alunos.

2 de março de 2009

Para o Blog também nasci de cesariana

. Não é a letra "N" de "Não" que começa o primeiro post do meu primeiro e último (espero) blog pessoal, mas sim um "." (ponto final). Amanhã explico-vos porquê, é que já é tarde e a minha mãe passa-se. ;)