16 de fevereiro de 2010

Tenho um blogue inteiro na cabeça que não consegue sair!

É mesmo verdade, existe um blogue na minha cabeça. E o problema é que não tem fim e já não consigo avistar o seu início.

Escrevo praticamente sobre tudo e quase todos os dias, senão todos, mas ninguém o lê a não ser eu. Não há nada que escreva sem um comentário meu a contradizer com argumentos de igual peso aquilo que acabo de escrever. Cada escrita gera uma batalha de neurónios que não para. Provavelmente nem é uma batalha, assemelha-se antes a uma guerra que tudo indica ser possível de abrandar quando uma mulher da minha década senão da debaixo estender os seus lábios até à mais pequena fracção de distância dos meus e aí eu juro avançar o que faltar para ser como um pássaro durante um tempo que mesmo sendo pequeno será vivido até que se apague o último neurónio.